QUERO QUE OS MEUS TEXTOS TENHAM ASAS
Quero que os meus textos tenham voz e tenham asas. Quero que eles sejam autênticos mergulhos de sensações e descobertas e tenham fascínio irresistível. Quero que eles prendam, arrebatem, conquistem Quero que tenham identidade, aventura e sejam despudoradamente meus sem necessitarem de identificação. Quero-os marcantes como vendavais medonhos ou brisas que me envolvem quando dou as mãos ao Universo e, juntos, deambulamos pelo Mundo em permanente deslumbramento, em passeios arrebatadores. Nós e a magia do acontecer. Quero que os meus textos prendam, arrebatem empolgem. Quero voz nas minhas palavras sussurradas, nos textos agarrados à Vida. Voz clarificadora, partilhada, nas histórias que guardo, que mostro, que vivo, que sonho, que invento, que fecho a sete chaves nos compartimentos de uma memória brilhante que, lentamente, vai construindo enredos. Quero que os meus textos tenham voz e tenham asas. Eu, liberto-os. Para ti. (Maria Elvira Bento)